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Bater é educar? Uma reflexão sobre educar sem bater.

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Tempos atrás a maioria dos pais centralizam a educação dos filhos nas famosas surras, palmatórias e fortes castigos; era uma época que os pais agiam de forma autoritária e detinham todo o conhecimento sobre os filhos. As crianças eram vistas como seres que não entendiam as coisas que aconteciam ao seu redor, restando uma postura submissa e passiva.

Mas muita coisa mudou nos últimos anos, a educação, a ciência e a família passaram por inúmeras transformações; e você já se questionou o porquê a relação entre pais e filhos permaneceria a mesma?

O primeiro esclarecimento é: não confundir a falta da “surra” com a falta de limites. Na verdade, bater não tem nada a ver com limites, são atitudes opostas. Afinal, quem bate ensina a própria falta de limites, é quando os pais perdem “a cabeça” e batem na criança, como um ato de covardia.

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Disciplina Infantil: Por onde começar?

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Em tempos atrás o assunto não era discutido, nem mencionado, imagina questionar as regras, as surras e as palmatórias? As relações eram claras, as crianças não sabiam e precisam aprender e os adultos tinham que ensinar e corrigir, e para isso usavam castigos e surras.

Após as mudanças a partir do século XX, principalmente na educação a percepção da criança foi sendo modificada, a começar pelo respeito em entender que elas têm um desejo (quem nunca ouviu uma “criança não tem que querer”?), gostos, aptidões especificas assim como nós adultos.

Com essas mudanças, muita coisa melhorou nas relações entre pais e filhos, que se tornou menos autoritária, com mais proximidade e mais democracia, mas claro, que isso também teve uma repercussão nessa forma de dinâmica familiar.

Os filhos das gerações anteriores estavam dispostos a não repetir os erros dos seus pais e de fato se tornaram mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado se tornaram inseguros e por vezes perdidos a como agir quando as crianças apresentavam excessos de agressividade e birras constantes.