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Uma breve leitura sobre a adoção.

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Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino”.

Lídia Weber

Adotar um bebê ou uma criança pequena é um desafio de enorme complexidade para qualquer casal. Eles têm de se adaptar à nova situação, supostamente após anos de esforços tentando tomar decisões e, depois de implementá-las, lidar com decepções: primeiro, tentar ter seu próprio filho e, eventualmente aceitando que isso não é possível, ter de pensar se devem aceitar não ter nenhum filho ou optar pela adoção de um; decidindo pela adoção, seguem-se anos de processos administrativos e técnicos, improdutivas e etc.

Quando chegam a ter uma criança real em suas mãos, isso não pode deixar de representar uma revolução em suas vidas. Igual a pais biológicos, eles só podem lidar com o presente, já que é impossível prever o que o futuro reserva. E não é surpresa que o desenvolvimento de uma criança traga intermináveis momentos de alegria e gratificação, mas também de frustração, ansiedade e dor. E certamente pais biológicos e adotivos não vivenciam esses momentos da mesma maneira.

A adoção não é um problema complexo, apenas para a criança; é importante observar o impacto sobre os pais que adotam. Por não passarem por uma gestação, podem não ter tempo para se prepararem para a chegada de uma criança, podem ser pegos de surpresa, com a necessidade de se adaptarem rapidamente a uma rotina que até um dia anterior, era totalmente diferente.

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Você elogia o seu filho? A importância do elogio na infância.

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Elogiar uma criança quando ela faz um comportamento desejável é muito recomendável, reforça para a criança que aquilo que ela faz é bom e a família reconhece esse ponto também. É comum crianças reclamarem que os pais “só dão bronca”, o que deixa a criança desmotivada para tentar mudar um comportamento, por exemplo.

Procure então, elogiar mais do que criticar. Elogios verdadeiros e pautados no esforço ajudam a criança a decidir sua postura em uma determinada situação.

Uma dica valiosa é também ignorar maus comportamentos quando não apresentam riscos para as crianças e para outros e oferecer bastante atenção quando ela se comporta bem.

Claro que isso não vai mudar rapidamente, mas à medida que a criança percebe essa postura da família, tende a começar a escolher comportamentos mais saudáveis, pois entende que quando se comporta de maneira adequada, também tem boa consequência dos seus atos como atenção dos pais e elogios verdadeiros.

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Você permite que o seu filho escolha? Uma forma de ensinar seu filho a tomar decisões.

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Muitos adultos têm dificuldade em tomar decisões, sejam decisões simples entre o que comer ou comprar, ou até decisões mais sérias como mudança de emprego e uma viagem.

A infância é uma fase da vida em que aprendemos muitas coisas, inclusive escolher; geralmente algumas famílias só permitem que a criança escolha, quando estão mais velhas ou na adolescência, o que ocasiona por vezes dificuldades entre várias opções disponíveis.

De acordo com a faixa etária da criança, podemos proporcionar pequenas escolhas e assim ajudá-las no processo de toma de decisões; afinal na vida adulta precisamos escolher o tempo inteiro.

Proporcionar ás crianças a possibilidade de escolher em relação ao que podem vestir, comer ou quando realizar uma tarefa ajuda muito as crianças a se sentirem competentes para decidir e resolver os seus próprios problemas.

Dar a possibilidade de escolher é uma forma de diminuir as “batalhas” no dia-a-dia, por exemplo, em vez de dar ordens o tempo inteiro ou fazer ameaças você pode dizer para seu filho se ele prefere tomar banho antes ou depois do jantar; quando a criança tem escolha, não se sente submissa recebendo ordens o tempo inteiro. Geralmente são os momentos que a criança se sente submissa que tenta desafiar os pais.