Geralmente com o retorno às aulas no mês de Julho já percebemos como vai o desempenho escolar do aluno. Nessa época aumenta-se a preocupação dos pais e professores principalmente se há a probabilidade de repetência.
É importante procurar compreender sobre as notas baixas em um primeiro momento; é necessário descobrir quais as dificuldades do aluno, se são de alguma matéria específica como exatas ou humanas, ou se as notas baixas se estendem por todo o boletim.
A partir disso é importante a interação entre pais e a escola, ambas poderão se auxiliar para encontrar os motivos dos problemas e procurar soluções, que podem envolver apoio escolar, mudanças na família, ajuda extraclasse e intervenção e orientações de profissionais como psicopedagogos e psicólogos.
A escola possui muitas informações que podem auxiliar nesse momento, é importante que os pais saibam sobre o comportamento do aluno nas matérias deficitárias e nas outras, relacionamentos com professores e colegas. É importante também o dialogo com a criança e que possa falar sobre o que o aflige e a opinião sobre o assunto.
Ás vezes as notas baixas não são porque o aluno não sabe a matéria, às vezes fatores emocionais, como a ansiedade, motivação para os estudos, por exemplo, estão influenciando no seu desempenho escolar, ou problemas relacionados à dificuldade de aprendizagem ou mais especificamente a disgrafia, discauculia entre outros problemas.
É importante citar que não há uma única causa que vale para todos os casos de baixo rendimento escolar, cada criança possui sua história e motivos específicos que estão ocasionando as notas baixas, portanto, é importante que os pais acompanhem durante todo o ano sobre o comportamento do filho e também sobre o desempenho nas avaliações, pois um baixo rendimento escolar é fruto de todo um processo escolar.
6 comentários sobre “Baixo Rendimento Escolar”
Minha filha tem 11 anos, super inteligente, mas nas provas tem tirado notas baixíssimas! Ela tem professora particular de reforço, embora estude também em um bom colégio particular; e todos os professores dizem que ela sabe a matéria, compreende, porém não consegue concentrar-se na hora da prova. Fala o tempo todo, ou eleva sua mente a pensamentos que a desfocam do objetivo, a prova.
Ela está tratando desde janeiro hipotireoidismo, e com acompanhamento trimestral agora, têm-se observado que seus hormônios ainda estão desregulados…seria este o motivo? O pai dela tem DDA e eu queria saber se há possibilidade de ela também ter! Não sei mais o que fazer…estamos em outubro, ela vem decaindo cada vez mais na escola, só conversa, o tempo todo em sala, e suas notas baixíssimas. Sou separada do pai dela, e mesmo assim somos muito unidos por ela, porém, receio ser rígida demais ou condescendente demais.
Não sei como agir!!!
Me dê alguma orientação, por favor!!!
Grata.
Olá Daniela,
Você me colocou alguns aspectos que precisam ser investigados, como por exemplo, o tempo que esse problema está presente no cotidiano escolar de sua filha; já que isso está gerando em você dúvidas e dificuldades de como agir, considero importante procurar um profissional qualificado na sua região, para que primeiro faça uma avaliação, é importante avaliar o DDA, os hormônios, o desenvolvimento dela, e outros aspectos para assim elaborar intervenções com sua filha e orientações com os você e o pai dela. Assim poderá esclarecer suas dúvidas! Espero ter contribuído! Qualquer dúvida, estou a disposição!
Prezada Kelli, obrigada pela resposta,
A minha filha está em tratamento para hipotireoidismo, repondo o hormônio, e controlando trimestralmente (isto foi descoberto desde o inicio do ano). Realmente ainda não está estabilizado, pois teve que aumentar a dosagem do Puran T4. O Pai da Fernanda, há uns 4 anos, teve o diagnóstico de DDA, porém como estamos separados há uns 6 anos, eu não acompanhei o motivo que o levou a descobrir, tratamento, etc…
A Fernanda sempre teve dificuldade em concentração, na escola, mas nada que sobresaisse tanto, quanto tem acontecido desde o ano passado, quando ela estava na quarta série e ficou em recuperação pela primeira vez. O discurso da escola é sempre o mesmo: A Fernanda não pára de falar toda hora; pede para ir ao banheiro toda hora, e embora seja muito inteligente e saiba a matéria, na hora da prova entra em um transe…como se fosse desligada da sua responsabilidade (fazer a prova).
Ela levou um dia, 6 horas para copiar uma página do word de matéria para um trabalho escolar…6 horas!!! Quanto mais eu reclamava, mais parecia que ela ficava mais lenta…eu via o desgaste no rosto dela, e por duas vezes mandei-a parar, beber água, lanchar e voltar porque eu presumia que o cérebro dela já não estivesse mais computando…
Não sei por onde começar…devo levá-la a um neurologista ou a um psicólogo?
Eu moro no Rio de Janeiro, e todos os orgãos de pesquisa e atendimento para DDA (gratuitos) que encontrei, estão com suas agendas fechadas.
Tenho receio de estar sendo rígida demais, e também receio de afrouxar e ela decair mais ainda.
Não sei como proceder neste momento!
Estou desesperada!!!!
Aguardo um retorno.
Muito obrigada.
Daniela
Olá Daniela,
Após esses dados, considero muito importante a procura de um profissional.
Sugiro não procurar apneas orgãos de pesquisa e atendinmento para DDA, e sim procurar profissionais de psicologia que atendam na sua região.
Em virtude da época, pode ser um pouco díficil achar algum profissional, mas nesse momento é importante fazer uma busca em muitas fonte, e até na internet – como suponho que me encontrou – muitos psicólogos daí também tem sites e blogs.
Caso tenha dificuldades em achar um psicólogo, procure também a avaliação de um neurologista, caso essa seja mais rápida.
O que posso te dizer no momento é que fique tranquila, para que possa encontrar um profissional que auxilie você e sua filha nesse momento.
Atenciosamente
Kelli Cardoso
Prezada Kelli, obrigada pela presteza.
Realmente nao foi possivel agendamento por esta epoca para psicologos com tal especializacao, porem, marquei neurologista para o final de novembro.
Te agradeco pela orientacao. (Desculpe-me a falta de acentos e cedilhas).
Parabens pelo teu trabalho.
Att.
Daniela
Olá Daniela,
Espero que tudo dê certo!
Aproveite a consulta com o neurologista para tirar todas as suas dúvidas, e caso seja necessário peça uma indicação a ele de um psicólogo
Enquanto isso, espero que consiga fica mais tranquila.
Att.
Kelli