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Autoestima infantil

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A construção da autoestima começa desde muito cedo, é determinado em grande parte pelas mensagens que a criança recebe dos outros (pais) em relação a si, a criança também percebe no ambiente dados que confirmem estas mensagens dos pais.

Poderíamos definir a autoestima como o sentimento de importância e valor que uma pessoa tem em relação a ela própria. Quem a possui em alto grau confia em suas percepções, julgamentos e acredita que suas iniciativas vão dar certo e lida com os outros com facilidade.

Alguns comportamentos que indicam uma baixa estima nas crianças – idade que esse tipo de postura não é mais esperado – como choramingar, necessidade de vencer sempre, trapacear em jogos, perfeccionismo, distribuir doces e brinquedos e formas de chamar de atenção, devem ser observados pelos cuidadores.

Crianças com essas características precisam de atividades que envolvam experiências com os sentidos, focalizando as diferenças entre elas próprias e outras pessoas; a consciência destas diferenças contribuirá para que se posicionem de forma diferente.

Adolescentes

E quando um dos pais morre?: Impactos da morte de um dos genitores na infância

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A morte de um ou ambos os genitores durante a infância, pode afetar o desenvolvimento infantil tanto a curto quanto a longo prazo, já que o rompimento de um vínculo por morte exige uma grande reorganização emocional por parte da criança e da família, que também se encontra fragilizada pelo impacto do evento.

A separação por morte é um evento de grande estresse para a criança, pois não deixa de interferir a segurança e sobrevivência emocional e muitas vezes a material, como mudança de residência, alteração da figura de identificação e apoio e outras de modo geral. A criança acaba perdendo o mundo que ela conhecia e torna difícil lidar com os sentimentos que invadem nesse momento como culpa, tristeza, isolamento, medo de ser abandonado, saudade do ente e raiva por não poder reencontrá-la.

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Dicas para reduzir o impacto do divórcio nas crianças

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Constantemente recebo pais preocupados com o bem estar dos filhos, após o processo de separação. Apresento algumas dicas, que podem ser úteis no processo:

1. EVITE BRIGAS E DISCUSSÕES NA FRENTE DOS PEQUENOS: Não há dúvidas de que o divórcio causa uma ruptura dolorosa na família, mas ele não precisa ser destrutivo, pais que conseguem dialogar com respeito (sem brigar) são capazes de reduzir os desconfortos e chateações dos filhos.

2. NÃO FALE MAL DO EX-COMPANHEIRO: Para que a vida dos pequenos não fique ainda mais difícil, os pais precisam agir com muita responsabilidade. Deve-se tomar cuidado para não minimizar a imagem do ex, desejando comprar mais, oferecer mais, ser mais para ser o melhor.

3. ESCUTE A CRIANÇA: Tenha uma conversa objetiva, sincera e amorosa com seu filho. O silêncio dos pais pode deixar a criança perdida, insegura e confusa. Ao falar, seja carinhosa e diga que você também quer ouvi-lo. Provavelmente ele fará algumas perguntas sobre sua decisão. Se não souber responder, é preciso dizer que não sabe e pedir ajuda para pensar junto.

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Depressão infantil

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Uma criança pode ficar triste sem que isso indique um problema, claro! Mas a depressão infantil existe sim. Anteriormente acreditava-se que era rara ou não existia, mas atualmente não há mais dúvida em relação ao diagnóstico e atualmente é fruto de inúmeras pesquisas e estudos.

O que se tem percebido nos últimos anos é que o quadro clínico se caracteriza pela associação de vários sintomas que não se restringem apenas a tristeza.

A depressão em si é cercada por muitos tabus, e quando falamos de infância os mitos e dificuldades de entendê-la parecem ainda maiores; essa característica pode ser explicada pelo imaginário social de que na infância não temos preocupações ou mesmo problemas.

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Uma breve leitura sobre a adoção.

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Adotar é acreditar que a história é mais forte que a hereditariedade, que o amor é mais forte que o destino”.

Lídia Weber

Adotar um bebê ou uma criança pequena é um desafio de enorme complexidade para qualquer casal. Eles têm de se adaptar à nova situação, supostamente após anos de esforços tentando tomar decisões e, depois de implementá-las, lidar com decepções: primeiro, tentar ter seu próprio filho e, eventualmente aceitando que isso não é possível, ter de pensar se devem aceitar não ter nenhum filho ou optar pela adoção de um; decidindo pela adoção, seguem-se anos de processos administrativos e técnicos, improdutivas e etc.

Quando chegam a ter uma criança real em suas mãos, isso não pode deixar de representar uma revolução em suas vidas. Igual a pais biológicos, eles só podem lidar com o presente, já que é impossível prever o que o futuro reserva. E não é surpresa que o desenvolvimento de uma criança traga intermináveis momentos de alegria e gratificação, mas também de frustração, ansiedade e dor. E certamente pais biológicos e adotivos não vivenciam esses momentos da mesma maneira.

A adoção não é um problema complexo, apenas para a criança; é importante observar o impacto sobre os pais que adotam. Por não passarem por uma gestação, podem não ter tempo para se prepararem para a chegada de uma criança, podem ser pegos de surpresa, com a necessidade de se adaptarem rapidamente a uma rotina que até um dia anterior, era totalmente diferente.

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Ebook [5 Dicas de Como Criar Filhos Felizes]

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Esse ebook é uma edição comemorativa, fruto de 5 anos de atuação nos 5 anos do Consultório de Psicologia e Psicanálise.

O conteúdo exposto surgiu a partir de muitas reflexões, leituras acadêmicas e pesquisas e o principal: da experiência clínica como psicóloga infantil, que me proporcionou contato com diversas famílias que buscam melhorar as dificuldades em relação aos seus filhos.

Minha intenção, é propor dicas para que todos os pais possam refletir / avaliar, sobre cada uma delas na vida de seus filhos, independente do seu contexto e visões da educação, para que possam assim, melhorar o dia-a-dia e finalmente, criar filhos felizes.

Para ter acesso ao ebook é só CLICAR AQUI !

É só cadastrar o seu email e em breve, receba o ebook.

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Você elogia o seu filho? A importância do elogio na infância.

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Elogiar uma criança quando ela faz um comportamento desejável é muito recomendável, reforça para a criança que aquilo que ela faz é bom e a família reconhece esse ponto também. É comum crianças reclamarem que os pais “só dão bronca”, o que deixa a criança desmotivada para tentar mudar um comportamento, por exemplo.

Procure então, elogiar mais do que criticar. Elogios verdadeiros e pautados no esforço ajudam a criança a decidir sua postura em uma determinada situação.

Uma dica valiosa é também ignorar maus comportamentos quando não apresentam riscos para as crianças e para outros e oferecer bastante atenção quando ela se comporta bem.

Claro que isso não vai mudar rapidamente, mas à medida que a criança percebe essa postura da família, tende a começar a escolher comportamentos mais saudáveis, pois entende que quando se comporta de maneira adequada, também tem boa consequência dos seus atos como atenção dos pais e elogios verdadeiros.

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Você permite que o seu filho escolha? Uma forma de ensinar seu filho a tomar decisões.

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Muitos adultos têm dificuldade em tomar decisões, sejam decisões simples entre o que comer ou comprar, ou até decisões mais sérias como mudança de emprego e uma viagem.

A infância é uma fase da vida em que aprendemos muitas coisas, inclusive escolher; geralmente algumas famílias só permitem que a criança escolha, quando estão mais velhas ou na adolescência, o que ocasiona por vezes dificuldades entre várias opções disponíveis.

De acordo com a faixa etária da criança, podemos proporcionar pequenas escolhas e assim ajudá-las no processo de toma de decisões; afinal na vida adulta precisamos escolher o tempo inteiro.

Proporcionar ás crianças a possibilidade de escolher em relação ao que podem vestir, comer ou quando realizar uma tarefa ajuda muito as crianças a se sentirem competentes para decidir e resolver os seus próprios problemas.

Dar a possibilidade de escolher é uma forma de diminuir as “batalhas” no dia-a-dia, por exemplo, em vez de dar ordens o tempo inteiro ou fazer ameaças você pode dizer para seu filho se ele prefere tomar banho antes ou depois do jantar; quando a criança tem escolha, não se sente submissa recebendo ordens o tempo inteiro. Geralmente são os momentos que a criança se sente submissa que tenta desafiar os pais.

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Disciplina Infantil: Por onde começar?

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Em tempos atrás o assunto não era discutido, nem mencionado, imagina questionar as regras, as surras e as palmatórias? As relações eram claras, as crianças não sabiam e precisam aprender e os adultos tinham que ensinar e corrigir, e para isso usavam castigos e surras.

Após as mudanças a partir do século XX, principalmente na educação a percepção da criança foi sendo modificada, a começar pelo respeito em entender que elas têm um desejo (quem nunca ouviu uma “criança não tem que querer”?), gostos, aptidões especificas assim como nós adultos.

Com essas mudanças, muita coisa melhorou nas relações entre pais e filhos, que se tornou menos autoritária, com mais proximidade e mais democracia, mas claro, que isso também teve uma repercussão nessa forma de dinâmica familiar.

Os filhos das gerações anteriores estavam dispostos a não repetir os erros dos seus pais e de fato se tornaram mais dedicados e compreensivos, mas por outro lado se tornaram inseguros e por vezes perdidos a como agir quando as crianças apresentavam excessos de agressividade e birras constantes.

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Como ensinar o seu filho a lidar com as emoções? [Parte 2]

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Na segunda parte do texto, trago algumas dicas para auxiliar o seu filho a lidar com as suas emoções. São dicas práticas que podem auxiliar muito no dia-a-dia com as crianças e adolescentes.

* Converse com o seu filho sobre as emoções

Uma das formas de ensinar o seu filho a lidar com as suas emoções, seriam momentos de conversas, orientações e entendimento sobre o que está sentindo, isso contribui para se que se sinta seguro e que possa contar com os pais. Em momentos de choro, verbalize que está chorando porque sente raiva ou que está decepcionado, mas que tem que lidar com isso, pois a vida tem altos e baixos.

Isso não significa dizer à criança como ela deve se sentir. Significa apenas ajudá-la a desenvolver um vocabulário para expressar exatamente como se sente e o que pensa em relação aos seus sentimentos.